Como apoiar um familiar com Alzheimer desde os primeiros sinais

Descubra como reconhecer os primeiros sinais do Alzheimer e apoiar um familiar com cuidado, empatia e conhecimento.

Veja também como o diagnóstico precoce pode fazer a diferença.

Conviver com alguém que começa a apresentar esquecimentos frequentes, mudanças de humor ou confusão mental pode ser angustiante.

O que parece ser apenas parte do envelhecimento pode ser o início de uma condição mais séria, como a doença de Alzheimer — a forma mais comum de demência, segundo a Organização Mundial da Saúde. É Alzheimer ou demência? Embora os termos sejam usados como sinônimos, o Alzheimer é um tipo de demência — e representa cerca de 60% a 80% dos casos, principalmente em pessoas com mais de 65 anos.

No Brasil, estima-se que mais de 1,2 milhão de pessoas convivam com Alzheimer, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

No entanto, muitos ainda não têm diagnóstico formal, o que atrasa cuidados e compromete a qualidade de vida do paciente e da família.

A maioria das pessoas associa Alzheimer à perda de memória, mas a condição vai além disso. Conhecer os sintomas é o primeiro passo para buscar ajuda médica adequada.

Alguns sinais comuns incluem:

  • Esquecimento de acontecimentos recentes;
  • Dificuldade para planejar ou resolver problemas simples;
  • Desorientação no tempo ou no espaço;
  • Mudanças de humor, irritabilidade ou apatia;
  • Isolamento social;
  • Dificuldade de linguagem e comunicação.

Importante: Cada pessoa manifesta a doença de forma única. Ao notar mais de um desses sinais de forma persistente, é fundamental procurar um especialista. (colocoar em box de outra cor)

Ao identificar comportamentos diferentes em um familiar, o primeiro instinto pode ser a negação. Mas o melhor caminho é a escuta ativa, a observação atenta e a busca por orientação médica.

1. Procure um geriatra ou neurologista

Esses especialistas são os mais indicados para investigar causas de declínio cognitivo. Lembre-se: nem toda perda de memória é Alzheimer.

Quem diagnostica Alzheimer? Médicos geriatras e neurologistas realizam a avaliação clínica, exames complementares e testes cognitivos.

2. Registre os sintomas observados

Anotar o que você percebe (frequência, contexto, intensidade) ajuda no diagnóstico e na condução da consulta.

3. Prepare-se emocionalmente para o processo

A suspeita de Alzheimer pode gerar medo e insegurança, mas o conhecimento é seu maior aliado. Entender a doença desde o início é essencial para planejar o cuidado.

O diagnóstico (ou a suspeita) de Alzheimer afeta não só o paciente, mas toda a dinâmica familiar. Estabelecer estratégias práticas para o dia a dia é essencial.

Estabeleça uma rotina estruturada

Manter horários regulares para refeições, medicações, banho e atividades ajuda a reduzir a ansiedade e a confusão. A previsibilidade traz segurança para quem está em processo de perda cognitiva.

Simplifique tarefas e a comunicação

Evite frases longas ou instruções complexas. Use linguagem clara, pausada, e repita se necessário. Permita que a pessoa processe a informação no próprio tempo.

Cuide de você também

Cuidar de alguém com Alzheimer pode ser emocionalmente desafiador. É fundamental buscar apoio de familiares, grupos de suporte, psicólogos ou profissionais de saúde. Cuidar de quem cuida é parte do tratamento.

Reconhecer os sinais e buscar ajuda médica é essencial — mas o diagnóstico precoce pode ser ainda mais transformador.

Com o avanço da ciência, novas ferramentas diagnósticas vêm sendo desenvolvidas, com foco em praticidade, precisão e conforto para o paciente. Hoje, já é possível identificar alterações associadas ao Alzheimer antes mesmo da progressão intensa dos sintomas, o que permite:

  • Intervenções terapêuticas mais eficazes;
  • Planejamento familiar e financeiro;
  • Acesso a suporte multidisciplinar adequado;
  • Participação em pesquisas e ensaios clínicos, quando indicado.

Como diagnosticar Alzheimer precoce?

Além da avaliação clínica, alguns exames laboratoriais modernos, como o PrecivityAD2™, permitem investigar a presença de biomarcadores relacionados à doença.

Disponível na Clínica São Lucas, em parceria com o Grupo Fleury, o PrecivityAD2™ é um exame laboratorial avançado, feito a partir de uma simples coleta de sangue, que não exige jejum, nem suspensão de medicamentos, e não expõe o paciente à radiação.

Esse teste é indicado para pessoas com 55 anos ou mais, que apresentem sinais de comprometimento cognitivo leve ou demência, e que estejam em investigação para doença de Alzheimer ou outras causas.

O resultado é liberado em cerca de 20 dias e pode fornecer informações valiosas para uma abordagem clínica mais assertiva.

Importante: Para a realização do exame, é necessário pedido médico detalhando o motivo da solicitação.

Quer entender se o PrecivityAD2™ pode ajudar no seu caso ou de alguém próximo?

Fale com nossos especialistas ou agende uma avaliação. Estamos aqui para cuidar de você e de quem você ama.

Quem pode fazer o teste PrecivityAD2™?

O exame é indicado para pessoas com 55 anos ou mais que apresentem sinais de comprometimento cognitivo leve, demência ou estejam em avaliação clínica para a doença de Alzheimer.

É necessário jejum ou parar medicamentos para o teste de Alzheimer?

Não. O exame é feito por meio de coleta de sangue periférico e não exige preparo prévio ou suspensão de medicamentos.

O teste detecta Alzheimer com precisão?

O PrecivityAD2™ detecta biomarcadores relacionados à presença de placas amiloides no cérebro, com alta sensibilidade e especificidade, ajudando o médico a avaliar a probabilidade da doença em estágios iniciais.

O teste substitui a avaliação clínica?

Não. O PrecivityAD2™ é uma ferramenta complementar ao diagnóstico, que deve ser conduzida por um médico especialista, com base em exames, histórico clínico e avaliação cognitiva.

Onde posso fazer o teste de Alzheimer?

O teste está disponível na Clínica São Lucas, mediante pedido médico. Nossa equipe pode ajudar você a agendar a coleta na unidade mais próxima.

Posts Recentes

Como apoiar um familiar com Alzheimer desde os primeiros sinais

Descubra como reconhecer os primeiros sinais do Alzheimer e apoiar um familiar com cuidado, empatia e conhecimento. Veja também como o diagnóstico precoce pode fazer a diferença. O impacto silencioso dos primeiros sinais Conviver com alguém que começa a apresentar esquecimentos frequentes, mudanças de humor ou confusão mental pode ser angustiante. O que parece ser

Leia mais »