De acordo com o Ministério da Saúde, Brasil é referência mundial na área de transplantes e tem o maior sistema público deste serviço no mundo. Segundo o Ministério da Saúde (MS), hoje 96% das cirurgias são realizadas pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT) do Sistema Único de Saúde (SUS), que oferece gratuitamente aos pacientes toda assistência pré e pós cirúrgica, como exames preparatórios, acompanhamentos e medicamentos. O Brasil ocupa o 2º lugar mundial em transplante de órgãos, atrás apenas dos Estados Unidos. Em 2018, houve um aumento de 1653 para 1765 órgãos doados, o que representa um crescimento de 7% segundo o Ministério da Saúde.
Transplantes de órgãos sólidos e tecidos, entre janeiro e março de 2019
Rim 1.448
Fígado 512
Córnea 3.400
Medula óssea 742
Coração 104
Multivisceral 1
Pulmão 27
Pâncreas 39
Fonte: Associação Brasileira de Transplante de Órgãos.
No Brasil, para ser doador de órgãos é preciso conversar com sua família e manifestar o seu desejo de doar. Isso porque, de acordo com o Ministério da Saúde, a doação só pode ser realizada depois que a família do doador autoriza o procedimento. É possível doar rim, fígado, coração, pâncreas, pulmão, córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical. Infelizmente, cerca de metade das famílias recusa a doação, atitude que aumenta ainda mais o tempo de espera por um transplante.
Doadores vivos podem realizar a doação de rim, parte do fígado e da medula óssea. E no caso da medula óssea, para ser doador, basta procurar o hemocentro da sua cidade e realizar o cadastro. Durante o processo, será coletada uma pequena quantidade de sangue (10mL) e será preciso apresentar o documento de identidade.