As eleições acontecem em 7 de outubro, e em meio às discussões sobre o futuro do país, as entidades médicas se uniram e elaboraram um manifesto pedindo por melhorias na saúde do Brasil. O documento foi enviado aos candidatos à Presidência da República, ao Senado Federal, Câmara dos Deputados, aos governos dos estados e às assembleias legislativas. A São Lucas apoia e por isso divulga essa causa.
O pedido principal é que os futuros representantes apresentem uma agenda pública com medidas que visem assegurar os direitos dos pacientes e a qualidade do exercício da medicina e do atendimento à saúde. Entre as questões consideradas mais urgentes pelas entidades estão itens como a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS); uma maior participação da União no investimento e no custeio da saúde; a qualificação da gestão para a melhoria da infraestrutura para atendimento a pacientes; e a criação de políticas de recursos humanos que valorizem profissionais brasileiros.
Outros pontos citados no manifesto são o fortalecimento de mecanismos efetivos de fiscalização, controle e avaliação dos gastos públicos em saúde; o fim do que as entidades chamam de ‘abertura desenfreada de escolas médicas’ e da oferta de cursos e programas em condições precárias de funcionamento; e a exigência de uma atuação isenta da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) contra abusos praticados contra beneficiários por operadoras de planos de saúde.
Quem assina o documento é o Conselho Federal de Medicina (CFM), junto da Associação Médica Brasileira (AMB), Federação Médica Brasileira (FMB), Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR).