A esclerose múltipla é uma doença neurológica crônica e autoimune, em que as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares.
A causa da doença ainda é desconhecida e tem sido foco de muitos estudos no mundo inteiro, o que vem favorecendo uma evolução constante na qualidade de vida dos pacientes. A doença acomete jovens, principalmente mulheres de 20 a 40 anos.
É uma enfermidade que não tem cura e pode se manifestar por diversos sintomas, como fadiga intensa, depressão, fraqueza muscular, alteração do equilíbrio da coordenação motora, dores articulares e disfunção intestinal e da bexiga.
A Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM) estima que atualmente 35 mil brasileiros tenham a doença. Alguns indivíduos podem não apresentar sintomas por quase toda a vida, enquanto outros têm sintomas crônicos graves que nunca desaparecem.
Exames laboratoriais e de imagem são algumas das requisições necessárias para realizar o diagnóstico e o acompanhamento da doença, que deve ser feito por um médico neurologista. O tratamento é realizado por meio de medicamentos que buscam reduzir a ocorrência de desconfortos e aumentar o intervalo entre um sintoma e outro.